sexta-feira, 3 de junho de 2016

FOZ DO IGUAÇÚ - BRASIL/ARGENTINA


             Após comemorações de Natal de 2015, embarquei em um ônibus em São Paulo com destino a Foz do Iguaçú. Foram 15 horas de viagem, na qual saí às 19h00min do dia 25 e cheguei a Foz por volta das 10h00min do dia 26. Aproveitei a viagem para ir dormindo.
            Chegando à rodoviária de Foz, peguei um ônibus até um terminal urbano no centro de Foz do Iguaçú e de lá outro ônibus até o Hostel Paudimar, que fica no caminho que vai até as cataratas, porém a algumas ruas da rodovia principal.
            Fiz o check-in, contratei o transfer que me levaria no dia seguinte para as cataratas no lado argentino e em seguida comecei minha caminhada.
           
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            Visitei primeiramente o Parque das Aves, que fica do lado da entrada do Parque das Cataratas do Iguaçú, do lado brasileiro. Paguei a entrada, no valor de R$ 24,80 e fiz todo o percurso no interior do parque, que contém diversas espécies de aves e alguns répteis.

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            Saindo do Parque das Aves atravessei a rua e visitei o Parque Nacional Foz do Iguaçú, pagando o valor de R$ 34,30 no ingresso. Embarquei em um ônibus de dois andares, com a tarifa já inclusa no bilhete de entrada do parque, o qual percorreu vários quilômetros até a área de desembarque situado na região de acesso às passarelas das cataratas. Levei o restante do dia para percorrer todas as passarelas, sendo que em algumas a água que caia nas cachoeiras alcançava quem estivesse passando, tal é a força da queda. Para não se molhar, indico levar uma capa de chuva, pois mesmo a cachoeira estando a vários metros de distância das passarelas, chega a atingi-la. No final da tarde fiz um lanche no restaurante no interior do parque e peguei o ônibus de volta para a entrada e de lá até próximo à pousada.

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            No dia seguinte, logo cedo, embarquei no transfer que havia contratado no dia anterior para me levar até o Parque Nacional Iguazú, que fica do lado argentino. Paguei o valor de R$ 300,00 incluso o valor do transporte particular ida e volta, taxa de ingresso no parque e a Gran Aventura, que é um passeio de jipe/caminhão pela floresta e depois navegação ao lado inferior das cataratas.
            Após entrar no parque entrei na trilha (Sendero Verde) que me levaria até a Estación Cataratas, onde pegaria o Tren Ecológico de la Selva, e aguardei por 30 minutos até a chegada do próximo trem que me levaria até a Estación Garganta Del Diablo. Passeio agradável de trem num trecho de 3.700 metros.


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            Após descer do trem segui os 1.100 metros de passarelas que me levaria até o alto da Queda mais imponente do parque – a Garganta Del Diablo.
            Retornando pelas mesmas passarelas da ida cheguei a Estación Garganta Del Diablo, onde decidi voltar a pé o trecho que fiz de trem, com o objetivo de fotografar a natureza com mais calma.

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            Chegando no ponto inicial (Estación Cataratas), segui o caminho que me levaria aos circuitos superior e inferior, com 1.750 e 1.400 metros respectivamente, também de passarelas. Na minha opinião são as passarelas com as vistas mais lindas das cachoeiras. Não pude visitar a Isla San Martin, pois a mesma estava interditada por desabamentos no local, mas vale muito a pena visitá-la por ela estar entre as cataratas do lado brasileiro e argentino. Após terminar os dois circuitos, segui em direção ao local onde embarcaria na maior aventura do dia.

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            No horário marcado cheguei ao ponto onde iniciaria no Gran Aventura. Junto com outros turistas, subi em um caminhão com poltronas na caçamba e sem teto e partimos pela estrada, Senda Yacaratiá, de seis quilômetros que me levaria, através da vegetação subtropical, até o Puerto Macuco. Durante o percurso via terrestre uma guia em turismo falava em um microfone sobre informações e curiosidades da selva. Chegando ao Puerto Macuco recebi um colete salva-vidas e um saco estanque para proteger minha mochila e objetos de molhar durante a navegação. Diferente do Macuco Safari (passeio de barco do lado brasileiro) o passeio Gran Aventura (lado argentino) é bem mais radical, faz um percurso maior e passa embaixo de duas cachoeiras das cataratas, além de várias manobras radicais que o capitão do bote faz durante todo o percurso pela água. E pasmem, o Gran Aventura é mais barato que o Macuco Safari...
            Após a navegação retornamos para o caminhão que nos levaria até o ponto inicial, momento esse em que começou a cair uma chuva torrencial. Como tudo era aventura, curti cada segundo. Chegando no horário marcado retornei para o transfer onde me levaria até o hostel. Na volta, ainda do lado argentino estava um transito danado na rodovia e o motorista, um argentino, fez boa parte do percurso de volta andando na contramão da rodovia. O mesmo, momento antes, havia feito piadinhas quanto à pontualidade dos brasileiros. Parabéns hermano!!!

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            No dia seguinte visitei o DreamLand, que é um complexo constituído por três atrações: Vale dos Dinossauros, Museu de Cera e Maravilhas do Mundo. Depois voltei para a rodoviária onde pegaria o ônibus de volta para a capital Paulista.
            Primeiro fui ao Vale dos Dinossauros, onde têm réplicas em tamanho real, de acordo com fósseis encontrados, de diversas espécies de dinossauros. Para parecerem mais reais, alguns sons vem da floresta e de alguns dinossauros, que também fazem movimentos. E a entrada é bem parecida com a do filme Jurassic Park. Tive a esperança de não levar um choque na grade onde tem uma luz vermelha, que fez o menino do filme voar longe...

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            Saindo do Vale dos Dinossauros fui ao Museu de Cera onde consta um acervo enorme, onde apresenta personagens do cinema, da música, esportes, da história e outros tantos personagens famosos envoltos em espaços ambientados e com músicas específicas de vários personagens.

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            Saindo do Museu de Cera entrei direto no Museu Maravilhas do Mundo, onde há replicas em tamanho reduzido de diversos monumentos arquitetônicos do planeta, entre eles castelos, ruínas, pirâmides e outras construções importantes encontradas pelo mundo.

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            Deixei de visitar outros atrativos em Foz do Iguaçú/Iguazú, mas os atrativos que visitei estavam no meu plano original antes de sair de São Paulo. Deixei Foz, já com aquela vontade de retornar, e voltei já pensando na minha próxima viagem.
            
             Até a próxima!!!