quarta-feira, 17 de junho de 2015

LOMA DEL PLIEGUE TUMBADO – El Chaltén (3º dia)

                No terceiro dia em El Chaltén, planejei fazer uma trilha até o alto de um monte, com uma vista espetacular dos principais atrativos do local.
                Acordei cedo e notei que o céu estava limpo e o sol já derretia a geada da manhã. Ótimo para caminhar. Despedi-me do Fabian e da Felícia – meus colegas de dormitório em três dos dias que fiquei na patagônia. Eles estavam indo para outra cidade. Eu ficaria ainda por mais dois dias em Chaltén. Como não estava mais gostando da hospedagem em que estava, saí pra procurar outra pousada. Consegui em pouco tempo. Fiz o check-in, arrumei minha mochila e fui para o Loma del Pliegue Tumbado.

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                Segui até o centro de visitantes, na entrada da cidade e fui até a entrada da trilha. Inicialmente tem uma bifurcação. Do lado esquerdo segue uma trilha até o Mirador de los Condores, onde é possível avistar a cidade de El Chaltén. Seguindo mais adiante, a trilha leva ao Mirador de las Aguilas, onde se vê o Lago Viedma. Do lado direito da bifurcação segue-se para o Loma del Pliegue Tumbado e pra Laguna Toro que, para fazê-la, teria que dedicar pelo menos dois dias para ir e voltar.
                Seguindo a trilha do Loma percebi que passaria um bom tempo somente subindo. Conforme progredia, avistava a cidade mais amplamente. Os Miradores de los Condores e de las Aguilas também começavam a ficar pra baixo.

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                Depois de mais de uma hora subindo, entrei numa região de bosques muito bonitos e com o Fitz Roy e as pontas do Cerro Torre que apareciam à distância.
                Cheguei a uma nova bifurcação e uma placa indicava a Laguna Toro à esquerda e o Loma à direita. Segui pela trilha da direita até que adentrei na mata fechada, com várias árvores caídas, onde continuei por mais de 1 hora e subindo constantemente.
                Saindo da floresta percebi o quanto subi. Conseguia avistar o gigantesco Lago Viedma e o relevo do seu lado oposto. A presença de neve era constante e continuei subindo, subindo e subindo.

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                Finalmente chegava ao Mirador do Loma del Pliegue Tumbado. Conseguia então avistar o cume do Fitz Roy, o Cerro Torre, Laguna Torre e Cerro Solo. Um monte de pedras empilhadas servia como proteção contra a ventania poderosa da região. Felizmente (infelizmente também) não estava ventando.

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                A maioria das pessoas vai somente até esse ponto. É possível subir ainda mais, entretanto, é necessário enfrentar um morro extremamente inclinado e com dificuldade elevada para se chegar ao cume. Para subir seria necessário ultrapassar os inúmeros obstáculos de pedras soltas e neve densa. Decidi aceitar o desafio.
                O engraçado é que havia algumas pessoas lá em cima, mas não conseguia vê-las, pois estava além do alcance da vista. Percebi que o monte era muito mais alto do que aparentava ser.
                Fui subindo com um pouco de dificuldade e com o auxílio de um bastão improvisado até chegar perto do trecho final. Continuei na escalaminhada. Passei ainda por uma longa faixa de neve, que chegava quase aos meus joelhos, até que cheguei ao ponto mais alto do morro.

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                O cenário majestoso lá do alto sobrepuja e compensa as dificuldades enfrentadas para chegar até lá. Pude avistar quase tudo que havia conhecido nos dias anteriores: Laguna Torre, Cerro Torre, Cerro Solo, Fitz Roy, Laguna Capri, Rio de las Vueltas, Lago Viedma e até a Laguna Toro e Glaciar Túnel, do lado oposto. Fiquei um longo tempo no topo da montanha e então desci.

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                De volta, no mirante mais abaixo, pude contemplar as acrobacias aéreas das aves de rapina. Essa apresentação, além do mirante, já valeu pela trilha toda.

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                Resolvi voltar para a trilha, rumo à cidade, pois a temperatura começava a cair e o vento a aumentar. Como na ida havia reparado mais no caminho adiante, na volta pude observar mais detalhadamente a paisagem ao redor. As montanhas cobertas de neve, as árvores retorcidas e maltratadas pelas intempéries, com uma coloração típica do início do outono, faz uma bela combinação do cenário patagônico.

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                No retorno percebi como a trilha é bonita. Na minha opinião ela é mais linda que as trilhas Laguna Torre e Fitz Roy.

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                Finalmente voltei a avistar a cidade. Como já havia descido quase a trilha toda, a temperatura era mais elevada naquela altitude. Percebi como El Chaltén é linda à distância.
                Chegando à cidade, o Sol ainda ardia quente no céu. Passei no mercado, comprei alguns alimentos para preparar minha janta na pousada e, depois da janta, fui ao evento de aniversário de El Chaltén.

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                Até a próxima!!!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

FITZ ROY - El Chaltén (2º dia)

             Seria neste dia que eu conheceria o atrativo que me inspirou a ir à patagônia: o Fitz Roy!
            Havia chegado a El Chaltén no dia anterior e feito a trilha até o Cerro/Laguna Torre e agora iria realizar o meu principal objetivo na patagônia.

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            Levantei cedo e abri a janela. Levei uma lufada do frio congelante no rosto. Fechei a janela e voltei para a cama.
            Horas depois fiz uma nova tentativa. Abri a janela e dei de cara com o Fitz Roy à distância. O céu estava limpo e não havia nuvens no céu. O frio estava mais suportável. O dia prometia ser bonito.
            Organizei minha mochila, conversei um pouco com o Fabian e a Felícia – meus companheiros de quarto e desci para a cozinha para preparar meu desjejum. Lá encontrei o Alejo – um argentino que fiz amizade no segundo dia que fiquei em El Calafate. Ele estava indo para o Camping Agostini – um camping gratuito a uns 100 metros da Laguna Torre. Depois do café da manhã parti para a trilha.
            Como no dia anterior havia voltado da Laguna Torre pela trilha de conexão com a trilha do Fitz Roy, já conhecia os 8 primeiros quilômetros do trajeto  a ser feito, com exceção dos 2 km de um dos lados da bifurcação “Laguna Capri – Mirador Fitz Roy”, que não havia feito. No dia anterior havia voltado pela Laguna Capri. Desta vez iria pelo lado do mirante.
            Atravessei a cidade em 20 minutos de caminhada e iniciei a trilha. Os primeiros 4 km seriam de longas subidas. Passei pelo Mirador do Rio de las Vueltas no km 1 da trilha e segui tranquilamente até a bifurcação “Laguna Capri – Mirador Fitz Roy”, onde entrei pela trilha do lado direito, seguindo até o mirante. Dezenas de pessoas subiam pela trilha. Como habitualmente ando num ritmo mais veloz, ultrapassei todos que iam subindo.

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            O Fitz Roy visto a partir do mirador é surreal, com suas paredes de granito, geleiras e neve acumulada, faz uma combinação magnífica com o azul celeste e com a vegetação com uma coloração típica do início do outono. Fiquei por quase meia hora observando a paisagem. Mas o melhor estava por vir...

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            Voltei para a trilha e caminhei até a bifurcação onde tem a trilha que faz conexão com a trilha Laguna Torre. Entrei na trilha da direita e atravessei o Rio Blanco. Depois de passar pelo rio não podia mais avistar o Fitz Roy, porque agora ficava escondido atrás de um morro, que eu subiria logo mais.

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               O último quilômetro da trilha é o mais difícil. Uma subida bem inclinada a perder de vista.
            Conforme ia subindo a quantidade de neve no chão aumentava e dificultava a subida, por estar escorregadia. Eu segui um grupo que, de repente, começou a fazer guerra com bolas de neve. Entrei na brincadeira.
            Da metade da subida pra frente já é possível avistar as Lagunas Madre e Hija, onde havia passado ao lado no dia anterior. Perto do final da subida as pontas das agulhas do Cerro Poincenot e o Fitz Roy reapareceram. Depois de muitas curvas e escorregões, cheguei ao fim da trilha.

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            Finalmente cheguei à Laguna de los Tres e alcançava então o principal objetivo da viagem. Tive sorte de estar fazendo um dia quente, entre 15°C e 20°C, sem ventos e praticamente sem nuvens. Custava acreditar que estava ali mesmo.

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            O que muitos não sabem e acabam deixando passar é que entre a Laguna de los Tres e o Cerro Poincenot, bem ao lado, tem outro lago – a Laguna Sucia. Esse lago tem a coloração mais intensa do que as demais lagunas da região.

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            Fiquei por 4 horas em um ponto onde era possível avistar a Laguna de los Tres, de um lado, a Laguna Sucia, do outro lado e o Fitz Roy atrás. Aproveitei ao máximo para apreciar o lugar, fotografar e lanchar. E até fazer um monstrinho com a neve que era abundante no local.

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            Fui para um ponto onde é possível avistar a Laguna de los Tres e o Fitz Roy de um lado e as Lagunas Madre, Hija, Capri e Lago Viedma do lado oposto. Paisagem espetacular!!!

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            Começava a esfriar e decidi então descer, pois ainda iria ao Glaciar Piedras Blancas. Para chegar até lá teria que descer o último quilômetro da trilha do Fitz Roy e entrar por um atalho escondido antes do Rio Blanco e seguir por 1 km até o riacho que vem do glaciar. A trilha não é sinalizada e poucas pessoas passam por lá. Há um grande risco de desmoronamento no trecho entre o encontro do riacho com o Rio Blanco e o glaciar. Naquele trecho, todo cuidado é pouco.
            Na descida do morro encontrei o Alejo, que vinha subindo. Ele havia chegado ao Camping Agostini, montado acampamento e seguido para o Fitz Roy pela trilha de conexão. Conversamos brevemente e segui pelo atalho rumo ao Glaciar Piedras Blancas.
            Tive um pouco de dificuldade, pois o caminho é quase todo de pedras soltas e me orientei pelos totens de pedras que alguns caminhantes deixavam pelo caminho. Demarquei alguns trechos mais confusos com novos totens e segui até o encontro do riacho que vem do Glaciar Piedras Blancas com o Rio Blanco.
            A partir daí virei para a esquerda e escalaminhei todas as pedras até chegar ao lago, que é abastecido pelo glaciar. Fiquei pouco tempo, pois começava a escurecer.
            Na volta desequilibrei-me numa das pedras e senti a torção no tornozelo. Mancando, cheguei de volta à trilha do Fitz Roy. Passei pela Laguna Capri e ao chegar ao Mirador do Rio de lãs Vueltas, já era noite. Acendi minha lanterna e continuei até chegar à pousada.

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            O lugar superou minhas expectativas e as imagens do lugar eternizarão em minha memória.

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            Até a próxima!!!

terça-feira, 2 de junho de 2015

CERRO TORRE - El Chaltén (1º dia)

            El Chaltén – uma pequena e linda cidade da patagônia argentina, e que é possível percorrê-la toda em menos de uma hora de caminhada, é conhecida como a cidade dos trekkings. A forma mais usual de se chegar é descendo no Aeroporto Internacional Comandante Armando Tola, em El Calafate, e prosseguindo a viagem de ônibus até El Chaltén. A viagem de ônibus dura em torno de 3 horas.

Mapa de El Chaltén (clique na imagem para ampliar)

            Estava há 2 dias em El Calafate, quando fui para El Chaltén. Embarquei no ônibus das 07:00 horas e cheguei ao meu destino poucos minutos antes das 10 horas da manhã.
            A paisagem do percurso é muito bonita, passando por fazendas, pastos, deserto, os grandes lagos Argentino e Viedma, sendo possível avistar o Glaciar Viedma em alguns trechos. A presença dos guanacos e cavalos são constantes. Em boa parte do percurso também é possível avistar uma extensa cadeia montanhosa com seus picos nevados, em especial o Fitz Roy e o Cerro Torre.
            Chegando a El Chaltén, o ônibus fez sua primeira parada no Centro de Visitantes, onde tivemos uma breve explicação sobre a cidade, a fauna, flora, clima, trilhas e os cuidados ao adentrar em ambientes naturais, em especial quanto ao frio e o vento glacial, as mudanças repentinas de clima e temperatura e como se portar diante de um animal em específico: o puma! Apesar de ser raro de ver este felino, ele vive exatamente onde passaria os próximos 4 dias. A minha intenção era ter a sorte de avistar um. A orientação dos guardas florestais é manter a distância. Se, por acaso, o animal atacar, a melhor defesa é o enfrentamento.
            Após o tour no Centro de Visitantes, voltamos para o ônibus que, logo depois, parou na rodoviária. Desembarquei e fui procurar uma pousada. De repente vi uma mulher acenando e me chamando há uns 30 metros de distância. Ela chamava pelo meu nome. Olhei para ambos os lados para ver se não era engano, mas concluí que era comigo. Curioso, me aproximei e somente de perto reconheci a Felícia e o Fabian, um casal de alemães que me fizeram companhia num dormitório, dentro de um contêiner, no primeiro dia que fiquei em El Calafate. Eles também haviam acabado de chegar e procuravam por uma pousada. Juntos, ficamos no primeiro albergue que encontramos, para não perdermos tempo útil do dia com isso.
            Deixamos as bagagens no quarto coletivo que pegamos e segui para o começo da trilha (Sendero) Laguna Torre. O Fabian e a Felícia decidiram primeiro dar uma volta pela cidade. Como o tempo muda rapidamente na patagônia, o céu ficou nublado em questão de minutos.

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Seguindo os mapas que retirei no centro de visitantes e na rodoviária, encontrei o inicio da trilha. Meu plano era chegar a Laguna Torre, continuar até o Mirador Maestri e retornar pela Laguna Hija, Madre e Capri. Como já eram 11:00, teria que ir num ritmo mais forte para estar na cidade antes de escurecer.

Objetivo do dia (clique na imagem para ampliar)

A trilha em direção à Laguna Torre é um pouco inclinada, mas, é a mais fácil das outras trilhas longas. O traçado da trilha é bem demarcado e sinalizado (quilometro por quilometro) até o destino final. Depois de alguns trechos de subida, cheguei ao Mirador Del Torre. Já estava psicologicamente preparado para o caso de não conseguir avistar o Cerro Torre, mas tive sorte. O tempo começava a abrir nos Cerros Solo e Torre à distância.
Passei por um cruzamento com uma trilha que faz conexão com a trilha do Fitz Roy, passando pela Laguna Hija e Madre, onde eu seguiria no retorno do Cerro Torre.
Continuando na trilha principal, atravessei um grande vale, alguns riachos e, finalmente, cheguei ao fim da trilha, 11 km depois.

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Às vezes não acreditamos nas imagens que nossos olhos enviam para o nosso cérebro. As agulhas do Cerro Torre são quase tão lindas que o vizinho Fitz Roy. Em questão de minutos o céu ficou praticamente todo azulado, com apenas algumas nuvens bem além, no horizonte.

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Depois de um longo tempo de contemplação, parti para o Mirador Maestri, 1 km adiante. Desse mirante é possível ter uma vista de um ângulo diferente e um pouco mais próximo do Cerro Torre e do Glaciar Grande. Esse trecho é um pouco mais difícil, tanto pela inclinação como pelo trajeto de pedras soltas.
Voltando do Mirador Maestri parei para descansar e lanchar diante da Laguna Torre e o Cerro Torre mais adiante. Novamente pessoas acenavam para mim – eram o Fabian e a Felicia. Conversamos por um longo tempo e então resolvi voltar pra trilha, pois ainda passaria pela trilha que conecta o Sendero Laguna Torre a Sendero Fitz Roy. Convidei o casal para me acompanhar, mas eles estavam cansados. Combinamos então de nos encontrarmos na pousada até no máximo às 21:00 horas. Se eu não aparecesse eles mandariam a guarda florestal pra tentar me localizar. Despedi-me e voltei pela trilha que havia percorrido até a Laguna Torre.

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Chegando ao cruzamento que havia passado na ida, segui para a esquerda, sentido Laguna Hija e Madre. À distância a ser percorrida até chegar ao cruzamento com a trilha do Fitz Roy é de 8 km. A trilha tem a vegetação bem mais densa e raramente cruzava com alguém, vindo no sentido oposto. Em alguns trechos não conseguia nem ver o céu.
Finalmente cheguei à primeira laguna – a Hija. O lago, que é abastecido com o derretimento da neve da montanha, tem uma coloração magnífica, dependendo do ângulo de visão, indo do verde ao azul – efeito que é acentuado na Laguna Madre, logo ao lado. É possível ver o cume do Fitz Roy em boa parte do trajeto ao lado dos dois lagos.

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Chegando ao final do trecho de conexão entre as 2 principais trilhas, virei à direita no sentido de El Chaltén. A partir desse ponto eu andaria mais 8 km até a cidade, um longo trecho ladeado por um rio vindo da Laguna Madre e, mais na frente, formando a principal cachoeira de El Chaltén (Chorrillo Del Salto), desaguando depois no Rio de las Vueltas.
Cheguei a uma bifurcação com dois caminhos, separados por um morro e que se encontram depois desse morro, uns 2 km adiante. Por um dos caminhos chega-se a um mirante onde é possível avistar o Fitz Roy. Pelo outro caminho passa-se ao lado da Laguna Capri, que também da pra avistar o Fitz Roy. Escolhi o da laguna.
Chegando à Laguna Capri decidi ficar até o pôr do sol entre as nuvens e o Fitz Roy. Depois do evento voltei para os últimos 4 km de trilha.

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A partir de então a trilha seria só descida. Em pouco tempo cheguei ao Mirador do Rio de las Vueltas, onde também é possível avistar toda a pequena cidade de El Chaltén. Cheguei ao final da trilha e na pousada quando começava a escurecer, às 20:30 horas.
O objetivo do dia foi cumprido com sucesso!

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Até a próxima!!!