sexta-feira, 13 de junho de 2014

PEDALADA NO VALE DOS TEMPLOS

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            Em um domingo ensolarado planejei fazer uma pedalada ao Vale dos Templos, em Itapecerica da Serra. O plano seria ir pela área urbana e voltar pela estrada que liga Itapecerica da Serra a Embu-Guaçú, fazendo todo o trajeto em forma de círculo.
Bicicleta e acessórios verificados, parti para o centro de Itapecerica da Serra, onde encontrei as placas indicando o caminho para o Vale dos Templos e Kinkaku-ji. Pedalei aproximadamente 2 km em estrada asfaltada e entrei numa estrada de terra ladeada por bastante vegetação e algumas poucas casas. O caminho é relativamente curto e depois de mais 2 km de pedalada na estrada de terra, peguei uma subida pavimentada bem inclinada e, no meio da subida, entrei numa estradinha à direita, com uma placa escrita “Enko-ji”.
Para entrar pela porta principal do Kinkaku-ji teria que ter continuado a subida até o final, mas como iria voltar por outro caminho, optei entrar pela porteira do outro lado do Kinkaku-ji, onde também entram os veículos. Por isso peguei a estradinha à direita que, primeiro sobe e depois desce bastante, contornando o Kinkaku-ji, saindo no portão dos fundos, onde fica o lago e o templo Enko-ji.

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Kinkaku-ji do Brasil é uma réplica do templo Kinkaku-ji japonês de mesmo nome construído no século XIV e assim como seu modelo, o Kinkaku-ji é entornado por um lago povoado por carpas coloridas. Diferentemente do seu modelo japonês, o Kinkaku-ji do Brasil é um templo ecumênico e um cinerário, ao passo que o Kinkaku-ji japonês é um templo de orientação zen-budista. Em seu interior, além de vários columbários, há salas onde se realizam cerimônias ecumênicas como missas, batismos e casamento. Com uma certa frequência, realizam-se cerimônias fúnebres pós-cremação, seguindo o rito japonês e o costume de preservar as cinzas dos seus ancestrais.
Chegando ao Kinkaku-ji, fiz um lanche, tirei algumas fotos e fiquei por um bom tempo contemplando a paisagem e os templos.

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Terminada a visita, adentrei em uma estrada bem estreita e ladeada por uma mata densa. O percurso também é curto, mas muito prazeroso por causa da vegetação exuberante, dos lagos naturais e do cantar dos pássaros. Pedalei por 2 km e saí novamente numa rua asfaltada, porém com uma subida muito pesada. Vencido o desafio, saí no topo de um morro onde tive uma vista privilegiada de Itapecerica da Serra, Embu-Guaçú, da Represa do Guarapiranga, da zona sul e zona oeste da capital paulista e até da Avenida Paulista...
 Após um tempo de contemplação, retomei a pedalada. Entrei no km 39 da Estrada Bento Roger Domingues. De lá para o centro de Itapecerica da Serra são aproximadamente 3,5 km. A estrada é bastante percorrida por caminhões, mas como nesse trecho há acostamento, não corri riscos desnecessários para chegar ao final do meu roteiro.

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Essa foi fácil, mas não menos prazerosa!
Até a próxima!!!




quarta-feira, 4 de junho de 2014

PEDALADA À PEDRA DO BAÚ

Em uma terça-feira (12/03/2013) resolvi pedalar de Campos do Jordão até o Complexo da Pedra do Baú, considerado o cartão postal da Mantiqueira. A distância de um ponto ao outro é em torno de 25 km. Meu plano seria pedalar até a Pedra do Baú pela manhã e voltar para Campos do Jordão no meio da tarde.

Cheguei a Campos do Jordão um dia antes para conhecer a cidade e localizar a bicicletaria onde alugaria a bike para a minha trip.

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Saí da pousada e esperei até às 09:00 horas, quando a bicicletaria abriu, aluguei uma bike e após verificar as condições dela, iniciei o meu roteiro. Na mochila levava apenas lanche, água, blusa, capa de chuva, celular e carteira.
Estava um pouco frio, mas fazia sol – o que tornou agradável o começo da pedalada. Entrei na Estrada da Campista e segui firme, ladeira acima. O percurso é bastante sinuoso, mas os primeiros 22 km de estrada asfaltada e os 3 km restantes de estrada de terra. Na ida o trajeto segue na seguinte conformidade: 3 km de subida, 1 km de reta, 5 km de descida, 11 km de subida, 2 km de retas. Depois, os 3 km em estrada de terra com subidas e descidas leves, sendo a maior parte de retas.
O percurso é bastante arborizado, com algumas pousadas, sítios e pesqueiros pelo caminho. A movimentação de automóveis é quase inexistente. A sinalização é boa, o que não me deixou dúvida onde deveria sair da estrada asfaltada e entrar à esquerda, na estrada de terra.

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Em menos de 3 horas de pedalada cheguei a uma venda, a 500 metros do meu destino, chamada “Santo Bento”. O dono da venda me ofereceu um chocolate quente, o que aumentou meu ânimo e me preparei para ir até o Complexo da Pedra do Baú, que é formado pela Pedra do Baú, Pedra do Bauzinho e Pedra Ana Chata. Deixei a bike aos cuidados do dono da venda e parti na caminhada até que avistei a imponente Pedra do Baú.

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Por esse caminho que fiz, já saio na parte superior da Pedra do Bauzinho, precisando apenas andar por uma trilha de aproximadamente 100 metros.
Chegando no Bauzinho, percorri toda sua extensão (mais uns 100 metros), onde um grande vão a separa da Pedra do Baú – dezenas de metros mais alta. Pude avistar boa parte da cidade de São Bento do Sapucaí, com suas casinhas e ruas arborizadas. Tirei algumas fotos, apreciei a paisagem e me preparei para ir ao atrativo principal: a Pedra do Baú.

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Para chegar ao topo da Pedra do Baú, teria que descer de rapel pelo vão, entre as duas pedras, mas, como não estava com equipamento de escalada, fiz o caminho mais longo e menos emocionante. Caminhei de volta pela extensão do Bauzinho, voltei pela trilha da ida e entrei por uma outra trilha, que me levaria até a base da outra pedra, passando abaixo do vão entre o Baú e Bauzinho.
Uma trilha de menos de 2 km me levaria até a via ferrata do lado sul da pedra (estrutura de subida por intermédio de escadas e degraus livres de ferro, chumbadas na rocha por todo o percurso vertical). A subida é praticamente toda na sombra, é úmida, tem bastante vegetação e vários pontos de descanso. Têm a ferrata do lado norte, onde a exposição ao sol é bem maior, mais seca, com menos vegetação e poucos pontos de descanso. Como nunca havia subido pela ferrata e estava sem equipamento de segurança, optei ir pela sul. A trilha até o começo da ferrata é de nível fácil, tendo que descer um bom pedaço e depois andar o restante com poucos trechos de elevação. Passei por uma escada metálica, de acesso a via “Normal do Baú”, onde a subida é feita somente com equipamento de escalada, passei por pontos de desabamento de terra e finalmente cheguei na bifurcação a qual se seguisse direto, iria para a Pedra Ana Chata, mas iniciei minha subida ao cume do Baú.
A primeira parte é feita por uma escada de pedra e depois vem a parte de, ora escada metálica, ora degraus presos na parede da rocha. A subida não é difícil, mas para quem tem medo de altura não é aconselhável subir sem equipamento de segurança. Aliás, com ou sem medo, é melhor que a subida seja feita com guias especializados e com equipamentos certificados. Como sou teimoso, subi mesmo assim...

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Em 30 minutos subi os quase 300 metros da Pedra do Baú, que me presenteou com a vista maravilhosa das cidades de São Bento do Sapucaí, Campos do Jordão, Santo Antônio do Pinhal e Sapucaí-Mirim, em Minas Gerais.
Chegando ao alto da Pedra do Baú, saí bem no centro da extensão do cume e andei até o lado em que dava pra avistar a Pedra do Bauzinho. O cume da Pedra do baú é bastante estreito no sentido norte/sul e com mais de 100 metros no sentido leste/oeste. Descansei por um bom tempo, lanchei, fotografei e andei em direção a outra ponta do Baú, onde avistei a Pedra Ana Chata. Após alguns minutos, voltei para a região das ferratas e desci pela mesma que subi.

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Levei uns 15 minutos para descer e voltei pela mesma trilha que fui. Resolvi não ir a Ana Chata, pois a hora avançava e teria que devolver a bike antes das 18 horas, horário que a bicicletaria iria fechar. Na próxima visita pretendo ir direto para a Ana Chata!
Voltando no “Santo Bento”, onde havia deixado minha bike, fiz um lanche reforçado e o dono da venda me ofereceu um dos seus carros para levar minha bike até Campos do Jordão. Ele estava com seus 2 carros lá na venda e precisava levar os dois embora, mas só tinha ele para dirigir, porém ele sairia de lá perto das 18 horas. Tive que recusar, pois estava sem minha habilitação e temi perder o horário de devolver a bike.
Parti rumo a Campos do Jordão, pelo mesmo caminho da ida.
Porém agora o caminho foi mais fácil. Depois de sair do trecho de terra, desci os 11 km em menos de 15 minutos. Quando estava no último trecho de subida, fui recebido por uma chuva forte. Rapidamente coloquei minha capa de chuva, mas a chuva era tão forte que, em um trecho, fui obrigado a aguardar uns 15 minutos em um local coberto, até que a chuva passasse. Retomando a pedalada, cheguei ao último trecho de descida, onde fui ultrapassado pelo dono do “Santo Bento” (daria pra voltar de carro... mas tudo bem, se eu voltasse de carro, teria perdido a boa oportunidade de pedalar um trecho na chuva... e que chuva boa!). Cumprimentamos-nos e pouco antes das 18 horas cheguei à bicicletaria, devolvi a bike e voltei para a pousada.

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No dia seguinte aproveitei parte do dia para andar por Campos do Jordão, ir a um centro de recreação chamado Tarundu, onde costumo praticar tiro com arco e depois do almoço voltei para casa.

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Mais uma aventura bem sucedida e até a próxima!!!