(clique na imagem para ampliar)
Em um domingo
ensolarado planejei fazer uma pedalada ao Vale dos Templos, em Itapecerica da
Serra. O plano seria ir pela área urbana e voltar pela estrada que liga
Itapecerica da Serra a Embu-Guaçú, fazendo todo o trajeto em forma de círculo.
Bicicleta e acessórios
verificados, parti para o centro de Itapecerica da Serra, onde encontrei as
placas indicando o caminho para o Vale dos Templos e Kinkaku-ji. Pedalei
aproximadamente 2 km
em estrada asfaltada e entrei numa estrada de terra ladeada por bastante
vegetação e algumas poucas casas. O caminho é relativamente curto e depois de
mais 2 km
de pedalada na estrada de terra, peguei uma subida pavimentada bem inclinada e,
no meio da subida, entrei numa estradinha à direita, com uma placa escrita
“Enko-ji”.
Para entrar
pela porta principal do Kinkaku-ji teria que ter continuado a subida até o
final, mas como iria voltar por outro caminho, optei entrar pela porteira do
outro lado do Kinkaku-ji, onde também entram os veículos. Por isso peguei a
estradinha à direita que, primeiro sobe e depois desce bastante, contornando o
Kinkaku-ji, saindo no portão dos fundos, onde fica o lago e o templo Enko-ji.
(clique na imagem para ampliar)
Kinkaku-ji do Brasil é uma réplica do
templo Kinkaku-ji japonês de mesmo nome construído no século XIV e assim
como seu modelo, o Kinkaku-ji é entornado por um lago povoado por carpas
coloridas. Diferentemente do seu modelo japonês, o Kinkaku-ji do Brasil é um
templo ecumênico e um cinerário, ao passo que o Kinkaku-ji japonês é um templo
de orientação zen-budista. Em seu interior, além de vários
columbários, há salas onde se realizam cerimônias ecumênicas como missas,
batismos e casamento. Com uma certa frequência, realizam-se cerimônias fúnebres
pós-cremação, seguindo o rito japonês e o costume de preservar as cinzas dos
seus ancestrais.
Chegando ao
Kinkaku-ji, fiz um lanche, tirei algumas fotos e fiquei por um bom tempo
contemplando a paisagem e os templos.
(clique na imagem para ampliar)
Terminada a
visita, adentrei em uma estrada bem estreita e ladeada por uma mata densa. O
percurso também é curto, mas muito prazeroso por causa da vegetação exuberante,
dos lagos naturais e do cantar dos pássaros. Pedalei por 2 km e saí novamente numa rua
asfaltada, porém com uma subida muito pesada. Vencido o desafio, saí no topo de
um morro onde tive uma vista privilegiada de Itapecerica da Serra, Embu-Guaçú,
da Represa do Guarapiranga, da zona sul e zona oeste da capital paulista e até
da Avenida Paulista...
Após um tempo de contemplação, retomei a pedalada.
Entrei no km 39 da Estrada Bento Roger Domingues. De lá para o centro de
Itapecerica da Serra são aproximadamente 3,5 km . A estrada é bastante percorrida por
caminhões, mas como nesse trecho há acostamento, não corri riscos desnecessários
para chegar ao final do meu roteiro.
(clique na imagem para ampliar)
Essa foi
fácil, mas não menos prazerosa!
Até a
próxima!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário