terça-feira, 12 de agosto de 2014

PARQUE ESTADUAL DO JUQUERY

Em plena sexta-feira combinei com meus colegas Edilson e Carlos para fazermos uma caminhada no Parque Estadual do Juquery. Fomos de trem até a Estação Franco da Rocha e de lá pegamos o ônibus Vila Machado, que nos deixou na portaria do parque.
O Parque Estadual do Juquery foi criado em razão da necessidade de conservação de importantes remanescentes de vegetação nativa existentes na Fazenda Juquery, bem como a importante função de preservar as áreas de Mananciais do Sistema Cantareira.
O local recebe esse nome devido a grande ocorrência de uma planta que os índios encontravam as margens dos rios da região, a qual chamavam de yu-kery, dessa planta os índios extraiam sal que servia como condimento para temperar os alimentos. Também conhecida como Dorme Maria, a yu-kery ao ser tocada fecha suas folhas, abrindo-as novamente após algum tempo.

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 Ao chegarmos, nos dirigimos para a trilha do Ovo da Pata, com 13 km de extensão (ida e volta), segundo aferição do parque. O percurso é bastante tranquilo e basicamente numa estrada de terra, com alguns aclives e declives.  O trecho no qual retorna pelo mesmo caminho, é marcado por uma trilha bastante íngreme e que leva ao alto de um morro chamado de Ovo da Pata, onde fazemos uma pausa para o lanche. 

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Na volta, passamos pela torre – um mirante de madeira de 4 andares, mas a entrada estava fechada. A justificativa é que a estrutura está comprometida.
Seguimos até a Trilha da Gruta dos Pitus, na esperança de encontrarmos a cachoeira existente no parque, mas ao chegarmos, encontramos somente uma pequena bica – causada pela seca na região. Na volta da Trilha da Gruta dos Pitus, o Carlos recolheu uma pipa abandonada no meio da mata e, a pedido de uma garotinha que brincava no parque, deu de presente para o irmãozinho dela.


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Percebemos alguns tratores trabalhando num em um nível acima dos lagos, revolvendo terra e sem alguma proteção que evitaria a terra ser levada pela enxurrada da chuva e como consequência a sedimentação no fundo dos lagos. Daí ficamos imaginando o impacto ambiental se chovesse, causando o assoreamento dos lagos... Voltamos pela Trilha dos Lagos onde pudemos observar alguns cardumes nadando à beira dos lagos e finalmente terminamos nosso roteiro.


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Na saída do parque pegamos o ônibus para o centro de Franco da Rocha, onde percorremos várias quadras em busca de um bar para tomar uma gelada, mas sem obtermos sucesso. Quando estávamos quase desistindo, encontramos um restaurante e tomamos nossas geladas, já pensando no próximo roteiro.
Até a próxima!




Um comentário:

  1. Pequeno fragmento de CERRADO na região metropolitana da capital paulista, sofre com secas e piora quando caem balões... uma pena! Mas vale muito a pena conhecer, principalmente quem está acostumado com mata atlântica, perceberá a diferença.
    Curiosidades: este parque está localizado entre os municípios de Caieiras, Franco da Rocha e Mairiporã; a região ficou conhecida por manter durante décadas um hospital psiquiátrico, por isso a piadinha "não enlouquece, senão te mando pro Juqueri", rs...

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