Conhecida como maior centro de produção
de flores e plantas ornamentais da América Latina, encanta os turistas pelo
colorido de suas praças, moinhos e edificações e também pela rica cultura
holandesa. A influência dos colonizadores europeus está em todos os lugares, da
arquitetura à gastronomia, fazendo de Holambra um pedacinho da Holanda em solo
brasileiro. No mês de setembro recebe a Expoflora, maior festa das flores da
América Latina.
Para chegar a Holambra, a partir de São
Paulo, embarquei em um ônibus para Campinas. Descendo na rodoviária de Campinas
fui até a Rua Dr. Ricardo, que fica ao lado da rodoviária e peguei o ônibus,
linha 693, Campinas – Artur Nogueira, da empresa Princesa D’ Oeste, sendo que após mais
de 40 minutos de viagem desci no meu destino, no ponto de ônibus ao lado do portal turístico de Holambra. É aconselhável
pesquisar previamente sobre os horários dos ônibus, tanto da ida como da volta,
para melhor programação do tempo. Vale lembrar que, indo da forma como fui, deve-se
ficar atento quando o ônibus chegar à cidade de Holambra para desembarcar, pois
o ônibus prossegue viagem, passando pelo interior de Holambra, indo até a cidade seguinte – Artur Nogueira. Desci no portal
turístico da cidade e iniciei meu roteiro. Desde a
entrada da cidade da pra perceber as peculiaridades turísticas do local.
Após fotografar o portal andei por
quase dois quilômetros até que cheguei ao Memorial ao Imigrante Holandês,
homenagem aos primeiros imigrantes holandeses, que deram origem à cidade de
Holambra em 1948, retratando um casal de camponeses com vestuário típico da
Holanda.
Visitei o centro de Holambra, passando
por seus prédios coloridos e parei para tomar café da manhã antes de continuar
com meu roteiro.
Cheguei a Praça do Pioneiro, com coreto
onde são realizadas diversas apresentações culturais. Nessa mesma praça há vários
pedaços de troncos de uma suntuosa paineira centenária que em 2005 foi
derrubada for um forte vendaval.
Passei pela Praça da Cachoeira, área
verde com a reprodução de uma pequena cachoeira com roda d’água. Área excelente
para piquenique e para descanso.
Finalmente cheguei ao Moinho Povos
Unidos. Maior cartão-postal da cidade e maior moinho da América Latina, o
moinho de Holambra, com 38,5 metros de altura, foi erguido pelo arquiteto
holandês Jan Heidra em 2008 e funciona exatamente como as construções
originais, moendo grãos com a força do vento.
Paguei a taxa de entrada do moinho, no
valor de R$ 10,00 e visitei os seis pisos abertos à visitação. Em determinados
momentos me sentia dentro de um grande relógio, tamanha a quantidade de mecanismos
e engrenagens que faz o moinho funcionar, mediante energia eólica. Só faltou o
vento...
Após sair do moinho fui ao Museu
Histórico e Cultural, onde é possível conhecer a história da fundação de
Holambra, desde a chegada dos primeiros imigrantes. Na área externa estão
réplicas das casas antigas de pau-a-pique dos imigrantes europeus com objetos e
tratores antigos.
Na área interna há várias peças de
vestuários e de objetos originais trazidos pelos holandeses na década de 40. A história
de Holambra também é conhecida por meio de duas mil fotos antigas, de
documentos históricos e da apresentação de um pequeno filme sobre a imigração
holandesa.
Saindo do museu, atravessei a rua e
cheguei ao Lago Vitória-Régia, maior lago da cidade, no qual habitam diversas
espécies de animais, como capivaras e diversas aves. Há uma plataforma batizada
de “Deck do Amor”, onde há um sistema de som que fica o dia todo tocando
músicas românticas em baixo volume.
Fui almoçar no centro da cidade e
depois andei pelas margens do Lago do Holandês, que é um lago cercado de muito
verde. Passei pela Praça dos Coqueiros, onde também há um coreto. Atravessando a
rua fui ao Lago Nossa Prainha e de lá ao ponto principal de ônibus de onde
retornei para Campinas e de lá para São Paulo.
Até a próxima!!!